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Trabalhando os sentimentos, na educação infantil e anos iniciais


TRABALHANDO COM AS EMOÇÕES DAS CRIANÇAS

Atendendo pedidos do mural de recados


Trabalhar com os sentimentos, envolve delicadez e percepção por parte do educador. Não adianta falarmos se não colocarmos em prática aquilo que tanto pregamos. O professor é o espelho das crianças, que buscam imitar sua postura e gestos.

É preciso estar atento, para ver o que precisa ser trabalhado.

Com que emoções estamos lidando?

Como fazer a criança reconhecer seus sentimentos?

A criança está de luto, está trsite, deprimida, agitada, ansiosa, enfim... é preciso muita atenção e paciência para perceber os sentimentos de cada um.


Abaixo segue um texto sobre este tema, encontrado na revista NOVA ESCOLA e sugestões de atividades, encontradas no Picasa:


Como criar uma escola acolhedora:


Dar carinho é só o começo. Você mostra que se importa com os alunos quando ouve o que eles sentem e valoriza as capacidades e os gostos de cada um. Assim, ajuda a formar pessoas mais felizes e cidadãos responsáveis


Hoje em dia é assim: eu preciso, eu quero, eu vou. Cada vez mais a sociedade estimula crianças e adolescentes a ter atitudes individualistas, que passam bem longe da reflexão e da responsabilidade com o próximo. O jovem só se sensibiliza quando se sente parte de um grupo — a família, a turma da escola, a sociedade — e entende que, em cada um deles, sua presença e sua contribuição são importantes.

Como a escola proporciona isso?

Oferecendo ao aluno o direito de ser ouvido e compreendido. Os professores que trabalham dessa maneira dão ao estudante caminhos para reconhecer seus sentimentos, desde pequeno. Daí para que ele se torne responsável por suas atitudes é um pulo. Para que você crie esse ambiente acolhedor, é necessário entender o que é afetividade e por que ela é fundamental na formação de pessoas felizes, éticas, seguras e capazes de conviver com os outros e com o planeta.


É preciso estimular a criança a dizer o que sente
Imagine se um aluno de 5 anos chegasse um dia dizendo que queria falar com você e emendasse: "Meus pais estão brigando muito. Acho que eles vão se separar e estou com medo. Por isso tenho batido nos meus colegas". Absurdo. Crianças dessa idade dificilmente têm essa capacidade de expressão. Muito menos os adolescentes. Falar de sentimentos é difícil, principalmente na falta de um ambiente propício, que dê segurança e proteção suficientes para expor dores, medos e incertezas. Se o professor estimula a criança a expressar o que sente, logo vê mudanças significativas no seu comportamento.

Foi o que aconteceu com Daniel*, de 10 anos. Em 2004 ele foi matriculado na 4ª série do Colégio Ricaro, em São Paulo. Tinha dificuldades em fazer amigos e agia de forma bastante agressiva. Com muita paciência e conversa, a professora ganhou a confiança de Daniel, que passou a contar os problemas que tinha em casa. Aos poucos, ela descobriu que o garoto sentia muita falta da mãe, que via raramente.
Sem estímulo para expressar sua carência, Daniel só sabia agredir. Ao encontrar a compreensão da professora, fez amizade com os colegas e passou a ver na escola uma aliada.

"Pagar com a mesma moeda a agressividade de um aluno é pior. Trabalhamos muito com o Daniel para que, quando estivesse com raiva, não descontasse nos outros. Ele aprendeu a falar o que sentia", conta Sílvia Verônica Alkmin Piedade, coordenadora da escola.
Todo esse cuidado, que parece ir além das obrigações do professor com o conteúdo, reflete no rendimento do aluno. Daniel, por exemplo, apresentou uma melhora significativa ao longo do ano, concluído com boas notas. "É tarefa do professor ser justo e generoso com sua turma", afirma Yves de La Taille, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. A justiça, segundo ele, está ligada a tudo aquilo que é de direito do estudante.

Dar uma boa aula, por exemplo, é obrigação do professor. "Mas se ele fica com a criança meia hora depois da aula para atender a uma dificuldade, isso é generosidade. Além de sua conduta ser um exemplo, demonstra que se importa com o aluno."
Pesquisa realizada com 70% dos professores de 1ª a 4ª série da rede municipal de Mutuípe, na Bahia, revela que 96% deles utilizam jogos, dinâmicas, brincadeiras, música e dança para prender a atenção da turma. No entanto, desses, apenas 13% se valem de tais atividades para trabalhar valores, emoções e sentimentos. "Os demais acham que esse tipo de atividade serve apenas como uma pausa no estresse entre um conteúdo e outro ou como uma forma de integrar, divertir ou tornar a aula prazerosa", afirma o psicopedagogo Silvar Ferreira Ribeiro, professor da Universidade do Estado da Bahia e coordenador da pesquisa. Os dados revelam, ainda, que também a maioria (87%) acredita que é possível e importante trabalhar as emoções, mas não sabe como fazer isso (veja quadro na página seguinte).
Alguns professores entrevistados por Ribeiro se interessaram pelo tema da pesquisa e resolveram estudar mais sobre o assunto, como Raidalva Sena de Souza, professora da 4ª série. "Passei a ver, na prática, como os alunos mudam suas atitudes quando damos espaço para eles se expressarem", conta. A professora teve vários alunos com histórias parecidas com a de Daniel. "Eles queriam muito que eu soubesse o que se passava em sua vida", conta. Um dos garotos tinha comportamento instável por causa de problemas familiares. Raidalva se aproximou do aluno e utilizou em sala atividades para falar dos sentimentos. "Hoje me emociono quando nos encontramos. Seu carinho por mim é enorme e isso é uma recompensa."
Bater papo sobre valores funciona mais do que sermão
Os estudantes precisam pensar sobre as próprias atitudes e reconhecer os sentimentos que movem suas ações. Quando eles fazem isso, surgem oportunidades de, na prática, construir valores positivos. No caso de um aluno mentir, por exemplo, o ideal é conversar reservadamente com ele questionando as conseqüências dessa atitude, de como os colegas vão agir ao descobrir a verdade. E se há furto na sala, o melhor é bater um papo, na hora, sobre valores importantes como honestidade, justiça e confiança. "Construir valores não é escrever no quadro que temos de ser solidários ou que não podemos bater nos colegas", afirma a educadora Luciene Regina Paulino Tognetta, do Laboratório de Psicologia Genética da Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo. "Isso se faz dando ao aluno a oportunidade de se colocar no lugar do outro e achar soluções alternativas para seus conflitos, sem agressão."
A questão, no entanto, inquieta os educadores. Até que ponto a escola deve interferir na formação dos valores da criança? Para Telma Vinha, professora da Universidade de Franca, em São Paulo, a escola trabalha o tempo todo com o assunto, mesmo sem planejar. "Isso ocorre quando são estabelecidas regras de convivência, por exemplo. Mesmo o professor que se coloca numa posição de apenas transmissor de informação também está passando um valor: o de que é o adulto que detém o saber", afirma. A construção de valores e atitudes cabe à escola, sim. O seu papel, professor, é identificar entre tantas opções o que pretende construir com sua turma.


DICAS:

Aproximar-se para o aluno compreender o quanto você se importa com ele.
Ouvir é a melhor maneira de formar pessoas seguras e felizes.
Valorizar o melhor de cada um é essencial para o crescimento.
Acreditar para melhorar a imagem que a criança tem de si mesma

Acreditar no estudante é uma forma de ajudá-lo a crescer
O modo como os professores enxergam a criança é essencial para o sucesso da aprendizagem. Quando não julgam e procuram se aproximar do aluno, acreditam nele, observam seu comportamento e incentivam suas capacidades, ele tem tudo para crescer. Com a ajuda dos professores da Unidade Integrada Mariana Pavão, da rede pública de São Luís do Maranhão, Vítor*, 13 anos, aluno da 4ª série, passou de "aluno-problema" para um dos melhores da turma. Filho de pais separados, ele mora com a mãe — que trabalha muito e não tem tempo de cuidar dele. Sem vigilância, o garoto passava a maior parte do tempo na rua e pouco ia à aula.
A diretora da escola onde Vítor estuda, Maria do Amparo Cantanhede Uchôa, acompanhou o aluno desde a 1ª série. "Quando ele chegou, mostrava um comportamento agressivo, o que se explica facilmente pela sua história de vida", conta. Em vez de considerar Vítor um caso perdido por causa de seus problemas familiares, ela e as professoras se empenharam para ajudá-lo a ter perspectivas e sonhos. E Vítor já tem. "Quero fazer faculdade, ter um emprego, uma casa, uma família."

MAIS DETALHES VOCÊS ENCONTRAM NO SITE:
http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0180/aberto/mt_241980.shtml#topo

ATIVIDADES PARA TRABALHAR OS SENTIMENTOS

Jogo das expressões (Educação Infantil)
Levar a criança a reconhecer os sentimentos e dar nome a eles.
É bem prático: ao recordar fatos, ela toma consciência das causas e conseqüências do que sente.
Esse é um jogo da memória. Faça com a turma cartas (que formam pares) com desenhos de expressões faciais — triste, alegre, bravo.
A cada par formado, a criança lembra de um momento em que se sentiu como no desenho. Depois de unir todos os pares, cada aluno procura a expressão que melhor representa como ele se sente no momento.

dica do blog: Toda vez que uma criança machucar ou falar algo que deixe o colega magoado, converse com os dois amigos juntos e faça com que os dois manifestem seus sentimentos, ajude as crianças a definir com palavras os sentimentos que está tendo, por exemplo.
Você está brava com o que? Por que está sentindo isso? O que o colega te fez? Por que não gostou da atitude dele? Como podemos fazer agora?

Quando uma criança machucar a outra, leve-a junto para fazerem os primeiros socorros e prestar atendimento, para que perceba o que seu comportamento está gerando.


Gavetas dos sentimentos (Educação Infantil e 1ª a 4ª)
As crianças reconhecem o que sentem e manifestam emoções guardadas, que não puderam demonstrar em nenhuma ocasião. Elas guardam, simbolicamente, fora de si, fatos importantes e marcantes.
Providencie um miniarmário com três gavetas, cada uma com um sentimento (alegria, tristeza e saudade, por exemplo). Deve partir da criança a iniciativa de desenhar ou escrever sobre fatos que provocaram esses sentimentos, caso tenham necessidade. Você pode também planejar essas atividades, respeitando sempre a intimidade da criança

ABAIXO, SEGUEM ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM EXPRESSÕES E SENTIMENTOS, VOCÊS ENCONTRARÃO MUITO MAIS NO PICASA:
http://picasaweb.google.com/kateingrid/OPoderDasEmoEs#











DINÂMICAS DE GRUPO, que podem ser adaptadas para trabalhar com sentimentos:
Dinâmica do "O que você parece pra mim..."
Esta dinâmica pode ser empregada de duas maneiras, como interação do grupo com objetivos de apontar falhas, exaltar qualidades, melhorando a socilização de um determinado grupo.
Material: papel cartão, canetas hidrocor e fita crepe.Desenvolvimento: Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe. Cada participante deve ficar com uma caneta hidrocor. Ao sinal, os participantes devem escrever no cartão de cada integrante o que for determinado pelo coordenador da dinâmica (em forma de uma palavra apenas), exemplos:1) Qualidade que você destaca nesta pessoa;2) Defeito ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa;3) Nota que cada um daria para determinada característica ou objetivo necessário a atingir nesta dinâmica.
Dinâmica da "Sensibilidade"
Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro fora. O grupo de dentro vira para fora e o de fora vira para dentro. Todos devem dar as mãos, sentí-las, tocá-las bem, estudá-las. Depois, todos do grupo interno devem fechar os olhos e caminhar dentro do círculo externo. Ao sinal, o Coordenador pede que façam novo círculo voltado para fora, dentro do respectivo círculo. Ainda com os olhos fechados, proibido abrí-los, vão tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão anteriormente. O Grupo de fora é quem deve movimentar-se. Caso ele encontre sua mão correta deve dizer _Esta ! Se for verdade, a dupla sai e se for mentira, volta a fechar os olhos e tenta novamente. Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés, orelha, olhos, joelhos, etc. Tem o objetivo de melhorar a sensibilidade, concentração e socialização do grupo.
Autor: Desconhecido
Dinâmica: Dinâmica do Amor
Objetivo: Moral: Devemos desejar aos outros o que queremos para nós mesmos. Procedimento: Para início de ano Ler o texto ou contar a história do "Coração partido" - Certo homem estava para ganhar o concurso do coração mais bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago. Até que apareceu um velho e disse que seu coração era o mais bonito pois nele havia. Houve vários comentários do tipo: "Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?" O bom velhinho, então explicou que por isso mesmo seu coração era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivência, as pessoas que ele amou e que o amaram. Fianlmente todos concordaram, o coração do moço, apesar de lisinho, não tinha a experiência do velho." Após contar o texto distribuir um recorte de coração (chamex dobrado ao meio e cortado em forma de coração), revistas, cola e tesoura. Os participantes deverão procurar figuras que poderiam estar dentro do coração de cada um. Fazer a colagem e apresentar ao grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e será instruido que dentro dele deverá escrever o que quer para o seu coração. Ou o que quer que seu coração esteja cheio.. O meu coração está cheio de... No final o instrutor deverá conduzir o grupo a trocar os corações, entregar o seu coração a outro. Fazer a troca de cartões com uma música apropriada, tipo: Coração de Estudante, Canção da América ou outra.Contribuição enviada pela usuária: Tereza Cristina da Silveira Carvalho - Professora- Goiânia- GO
Dinâmica: "dança da cadeira cooperativa"
Objetivo: essa dinâmica serve para quebrar o gelo e fazer com que os participantes pensem sobre cooperação entre o grupo. Materiais: 1 cadeiraProcedimento: consiste na brincadeira da dança da cadeira(mesmo procedimento), só que em ao invés dos que ficarem sem se sentar sairem, terão que se sentar no colo do amigo, de modo que ninguém fique em pé. É muito engraçado! Ao final, com apenas uma cadeira todo o grupo terá que se sentar um no colo do outro.Contribuição enviada pelo usuário: Luciene de Souza Figueiredo Pereira - diadema SP
FONTE DAS DINÂMICAS:
E MAIS:
EXCELENTE ARTIGO SOBRE
EDUCAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA E COOPERAÇÃO
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Conversas com quem gosta de alfabetizar - Alfabetização aos 6 anos.


A lei nº 11.274, sancionada pelo presidente Lula, alterou a lei de diretrizes e bases da educação, aumentando o período de escolaridade obrigatória de oito, para nove anos.
Há muitas dúvidas sobre o processo de alfabetização em crianças de 6 anos e como este período deve ser organizado.


Segue abaixo um texto retirado do site GUIA DO BEBÊ, sobre a importância de frequentar a pré-escola



A importância da pré-escola



Alfabetização a princípio significa o domínio da leitura e da escrita, mas esse domínio é na verdade a conclusão de um longo processo. Para que uma criança seja alfabetizada, é preciso que ela passe antes por uma série de etapas em seu desenvolvimento, tornando-se então preparada para a aquisição da leitura e da escrita.

Essas etapas compõem a chamada "fase pré-escolar" ou "período preparatório". O processo de alfabetização, é bastante complexo para a criança, por isso a importância de se respeitar o período preparatório, que dará a criança o suporte necessário para que ela prossiga sem apresentar grandes problemas. Uma criança sem o preparo necessário, pode apresentar durante a alfabetização, dificuldades relacionadas à coordenação motora fina e à orientação espacial, não sabendo por exemplo, segurar o lápis com firmeza, unir as letras enquanto escreve, ou como posicionar a escrita no papel. Pode ainda ter problemas para identificar os fonemas e associá-los aos grafemas. Também é possível encontrar crianças que só sabem copiar textos, e durante um ditado, não conseguem escrever. Podemos falar também sobre as dificuldades de interpretação de texto, de compreensão, de raciocínio lógico e ainda nas dificuldades emocionais. Complexos de inferioridade, insegurança, medo de situações novas, medo de ser repreendida, medo de errar, de não corresponder às expectativas dos pais, apatia, indiferença ou indisciplina e revolta, problemas de socialização, baixa auto-estima, e outros.

O período propício para a alfabetização é entre os 6 ou 7 anos. Segundo Freud, é a chamada "fase latente", quando a criança já não tem mais interesses relacionados à descoberta do próprio corpo e do sexo oposto, bem como suas relações, e pode ter toda a sua atenção voltada para a aprendizagem por que esses interesses só voltam a se manifestar na puberdade.

O processo de alfabetização pode chegar à 2 anos dependendo da maturidade, do preparo, do ritmo da criança e do quanto foi estimulada. Este é o período adequado para que a criança tenha completo domínio da leitura e da escrita, havendo a necessidade daí por diante do aperfeiçoamento da ortografia, da gramática e a estimulação constante da compreensão, interpretação e produção de textos.

Além de tudo isso, uma boa alimentação, boa saúde, tempo de sono respeitado com horários regulares e um ambiente de tranquilidade, segurança e amor entre a família, integração entre a família e a escola, facilitam muito a superação do período de alfabetização com bastante êxito.
Falando agora do período preparatório, precisamos levar em consideração que para ser alfabetizada, uma criança precisa antes de tudo ter uma auto-estima elevada, precisa estar bem emocionalmente, ter segurança e auto-confiança, para poder enfrentar as dificuldades que o processo de alfabetização irão lhe impor. Além disso, a criança precisa apresentar características de socialização. Seja qual for o seu temperamento, ela deve saber se portar em grupo, respeitar as pessoas, saber quais são seus limites, ter disciplina, estabelecer boa comunicação, ir aos poucos adquirindo independência e responsabilidade, saber ganhar e saber perder, ter boas maneiras, etc.

Depois disso, a criança deve apresentar um bom desenvolvimento motor e dominância lateral definida. Isso significa que ela deve brincar muito, exercitar-se através de jogos e brincadeiras que estimulem as percepções sensoriais (gustativa, olfativa, visual, tátil e auditiva). Deve dominar seus movimentos corporais com habilidade e segurança, deve conhecer seu corpo, seus limites, ter postura, equilíbrio, reflexos e raciocínio lógico bem desenvolvidos. Por isso a importância das, brincadeiras de rua, de jogar bola, andar de bicicleta, rolar na grama, brincar com areia, nadar, correr, pular, etc. Isso é o que chamamos de coordenação motora global.

O próximo passo, é o desenvolvimento da coordenação motora fina. A criança se desenvolve nesse sentido quando desenha ou pinta com todos os tipos de lápis, pincéis, quando usa tesouras ou quando pinta com os próprios dedos. Quando rasga, amassa ou pica papéis, quando brinca com jogos de encaixar e montar, enfim, são atividades que limitam-se mais ao uso das mãos, associadas ao raciocínio, à percepção sensorial e à concentração. Também são pré-requisitos importantes o desenvolvimento da capacidade de concentração, o desenvolvimento da memória e do raciocínio lógico e abstrato. Estes podem ser aprimorados com brinquedos e programas educativos, músicas, histórias, filmes infantis, livros, conversas informais, e tantas outros recursos. Toda e qualquer atividade estimula o cérebro, e quanto mais estimulado, melhor é o desempenho da criança em todo o processo de aprendizagem. Além de tudo isso a criança precisa sem dúvida apresentar bom desenvolvimento físico e boa saúde.

Por causa de todo esse aprendizado é importante que as crianças frequentem a pré-escola.

Os pais devem estar atentos quanto a escolha de uma, por que muitas não tem a aprovação da secretaria de educação do município. São as conhecidas escolas de "fundo de quintal", onde não existem os recursos necessários para todo o desenvolvimento do período preparatório.

Uma boa pré-escola deve:


ser aprovada pela secretaria de educação
ser devidamente regularizada e fiscalizada
ter amplo espaço externo, com variedade de recursos para recreação
ser limpa e organizada
ter salas adequadas para idades diferentes, que devem ser limpas, arejadas, amplas e decoradas para melhor estimulação
ter recursos pedagógicos variados e organizados: brinquedos, jogos, ambientes de estimulação, atividades extra-curriculares
ter professores experientes formados em magistério e/ou pedagogia
ter cozinha e refeitório limpos e amplos
ter funcionários para limpeza: cozinha e secretaria
apresentar planos pedagógicos organizados e coerentes com as idades das crianças
ter atendimento e boa comunicação com os pais


Muitas pré-escolas se preocupam somente com a alfabetização da criança, mas é muito importante que a pré-escola se preocupe primeiramente com o desenvolvimento do período preparatório, com a estimulação de todos os pré-requisitos que já descrevemos.

A escola não deve pular as etapas do desenvolvimento, isso é extremamente prejudicial e trará consequências futuras para a criança, nas áreas pedagógica, emocional ou social.


Para ser alfabetizada, uma criança precisa estar madura em todos os sentidos, pois o processo de alfabetização apresenta novas etapas, e a criança deve estar preparada para vencê-las. É importante ressaltar que pré-escola não é um “depósito de crianças”, onde as crianças ficam para que os pais possam trabalhar. A pré-escola tem um papel importantíssimo no preparo da criança para a alfabetização e deve cumprir este papel com competência. É o início da formação da criança, é onde ela vai ter o primeiro contato com o processo de aprendizagem, que será a base para todos os anos de escola que ela terá no futuro. Esse contato deverá ser agradável e prazeroso, para que não gere traumas futuros.

No período preparatório, a família e a escola devem caminhar juntas, auxiliando uma à outra mutuamente. A família deve estimular a criança, ajudá-la com as tarefas, participar das reuniões, estar em contato com os professores, interessar-se pela vida escolar da criança.
Para finalizar, a escolha de uma pré-escola, não é tarefa fácil, por isso os pais devem pesquisar muito, conhecer o maior número possível de pré-escolas, levando em consideração não só as suas expectativas em relação à escola, mas principalmente as da criança, procurando por uma boa escola, que seja adequada às necessidades dos seus filhos, que ofereça bom ambiente e bons serviços.

É importante lembrar que a pré-escola é o começo da longa caminhada escolar de seus filhos, por isso, deve ser um bom começo, que proporcione alegria e satisfação para a criança, afinal... “a primeira professora a gente nunca esquece.”

Katia Ferreira Lima

Pedagoga,

Pós-graduanda em Psicopedagogia
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ATIVIDADES SOBRE A SEMANA FARROUPILHA - O GAÚCHO E A PRENDA

SEMANA FARROUPILHA

O importante nesta data, é trabalhar a história do gaúcho, seus hábitos e tradições. Culinária, vestimenta, música e dança. É uma cultura riquíssima.

Rodinhas diárias de chimarrão,

Preparar um churrasco ou um carreteiro,

Montar uma "QUERÊNCIA DO NÍVEL B", onde cada um traz um item ou acessório do gaúcho para deixar em exposição.

Levar um cancioneiro para tocar para as crianças,

Visitar um CTG,
Apresentar as danças folclóricas gaúcha... enfim, são muitas atividades que enriquecem e aguçam o imaginário infantil.


VISITA DO GAÚCHO
Recebemos em nossa salinha, a visita do primo de uma das meninas.
Tradicionalista, ele foi vestido á rigor, conversou com as crianças sobre os hábitos e costumes de quem mora no Rio Grande do Sul, depois, mostrou fotos de estâncias, cavalos e acessórios utilizados por gaúchos e prendas.
Para encerrar, fez uma rodinha com as crianças, onde aprendemos a preparar o mate, escolher a erva e a regrinhas da roda de chimarrão.
Uma delícia!!!


Olá colegas, bem na semana farroupilha, estou com o scanner estragado e não consigo postar as atividades que preparei com a minha turminha, sobre o gaúcho.
Vou deixar estes sites, com tudo sobre a história do gaúcho e postei também (acima) algumas atividades que encontrei no Picasa e outra que eu preparei.
se eu conseguir solucionar este probleminha, postarei as pressas, outras sugestões.

Uma ótima semana a todas!!!

http://www.sougaucho.com.br/
www.semanafarroupilha.com.br/
http://www.vivernocampo.com.br/
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Semana da Pátria - Comemorando o 7 de setembro

Para o desfile, que acabou não saindo devido ao tempo ruim, os meninos ganharam um chapéu ( que confeccionaram com uma dobradura e pintaram com guache esponjado) e uma gravata de E.V.A, já as meninas, chapéu e uma faixa, com acabamento da bandeira do Brasil.
Muito divertimento na hora de preparar o material e muita tristeza ao receber a notícia de cancelamento do desfilo por causa da chuva... enfim, teremos outras oportunidades.


SEMANA DA PÁTRIA 7 DE SETEMBRO

Durante um tempo, D.Pedro seguiu ordens da corte portuguesa, mas acabou percebendo que as leis vindas de Portugal pretendiam transformar o Brasil novamente em uma simples colônia.
Os políticos portugueses exigiram que D. Pedro voltasse imediatamente para Portugal.
No Brasil, os defensores da independência iniciaram uma campanha pedindo que o príncipe regente permanecesse em nossa terra.
No dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu um abaixo-assinado pedindo-lhe que ficasse. Ele atendeu ao desejo do povo declarando: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação diga ao povo que fico".Com esse ato, D.Pedro atendeu aos interesses dos ricos fazendeiros brasileiros.D.Pedro permaneceu no Brasil e esse dia passou para a nossa história como o Dia do Fico.
Os brasileiros continuaram em campanha política para que o Brasil se tornasse independente de Portugal.
No dia 7 de setembro de 1822, D.Pedro fez uma declaração oficial de independência,afirmando assim seu acordo com os brasileiros. Nos meses seguintes, os brasileiros venceram facilmente o ataque das tropas portuguesas, com apoio inglês.
Em pouco tempo, vários países da América, que já haviam se libertado do domínio europeu, apoiaram oficialmente nossa independência.D.Pedro tornou-se o primeiro imperador do Brasil, com o título de D.Pedro I.O Brasil passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são exercidos pelo imperador ou rei.

A imagem acima foi retirada de um álbum do Picasa que eu não lembro o nome, se for de autoria de alguém, é só me avisar que eu coloco os devidos créditos.










ATIVIDADES PARA O 7 SETEMBRO






A Espanha através de Napoleão Bonaparte havia invadido Portugal e D.João VI precisou se refugiar em território brasileiro, juntamente com a sua família, passado algum tempo, vencido as tropas de Napoleão, Portugal ficou livre e os Portugueses exigiram a volta da família real.
Dom João voltou, mas deixou o seu filho como, Dom Pedro I, como príncipe regente no Brasil.
Os Portugueses percebendo o progresso no Brasil e a estima que o povo tinha pelo príncipe exigiram que ele voltasse para Portugal, e o Brasil voltasse a ser colônia.
No dia 7 de setembro de 1822, Dom Pedro recebeu uma correspondência de Portugal, ao ler sentiu-se indignado e gritou para os que o acompanhavam;
“Laços fora,soldados. As cortes querem mesmo escravizar o Brasil. Cumpre portanto, declarar já a nossa independência.
Desde este momento, estamos definitivamente separados de Portugal: INDEPENDÊNCIA OU MORTE SEJA A NOSSA DIVISA”.
Voltando ao RJ, Dom Pedro foi aclamado e coroado imperador do Brasil. Mas algumas províncias não aceitavam a independência. Houve muitas lutas até que a independência se consolidasse em todo território.
Muita gente critica a denominação dia da independência, afinal são tantas as limitações a que o Brasil está submetido. Essas pessoas interpretam o verbete INDEPENDÊNCIA em seu significado literal.
Dia da independência foi uma expressão usada para batizar o 4 de julho de 1776, data de assinatura da declaração de independência, documento histórico em que as 13 colônias inglesas que iriam constituir os Estados Unidos da América, justificavam as razões que as levavam a romper com o sistema de governo da Grã Bretanha. Independência neste caso era usada no sentido político. Significava o direito de um país auto governar -se, de produzir as suas próprias leis. Era sinônimo de emancipação.
Daí para frente, a expressão passou a ser utilizada por todos os países do continente americano, ou fora dele, para denominar a data em que proclamava a sua autonomia política, o fim da submissão ao regime colonial.

Este é o único feriado nacional cujo a comemoração, anualmente repetida, conta ainda hoje, com alguma participação popular, pena que aparentemente, tudo se passe em função dos desfiles militares e escolares, nos quais os alunos são obrigados a participar, pois em troca recebem pontos em suas médias bimestrais, esses desfiles são a tradição que resiste à agonia dos valores que deveriam confirmar a identidade nacional.


obs: O HINO DA INDEPENDÂNCIA É DIFERENTE DO hINO DO bRASIL.

Letra de: Evaristo da Veiga

Música de: D. Pedro I.
Já podeis, da Pátria filhos,

Ver contente a mãe gentil;

Já raiou a liberdadeNo horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava

Da perfídia astuto ardil...Houve mão mais poderosa:

Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,

Que apresentam face hostil;

Vossos peitos, vossos braços

São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,

Já, com garbo varonil,

Do universo entre as nações

Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.
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