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Incentive seus alunos a presentear sem utilizar bens materiais.

Carinho, afeto, atenção e dedicação são os maiores presentes que uma mãe pode querer de seus filhos. Não ha recompensa maior do que o amor das crianças.

Solicite que cada dia eles presenteiem suas mães com um presente especial.


Sugestões de presentes para o Dia das Mães

Presentes que não custam dinheiro, mas custam nosso amor


O presente do escutar
Mas você realmente deve escutar. Nada de interromper, nada de sonhar acordado, nada de planejar sua resposta. Apenas escute com interesse, afeto e atenção!
O presente do afeto
Seja generoso com abraços e beijos, tapinhas nas costas e aperto de mãos na hora certa. Deixe estas pequenas atitudes demonstrarem o amor que você tem por sua mãe.
O presente da risada
Recorte desenhos. Compartilhe artigos e histórias engraçadas. Seu presente vai dizer "eu adoro rir com você."
O presente de um bilhete
Pode ser um simples "Obrigado pela ajuda" ou um soneto inteiro. Um bilhete, mesmo pequeno, manuscrito, pode ser lembrado por toda a vida, e pode até mudar uma vida. Diga do seu amor, gratidão por algo específico que ela fez ou simplesmente por ter-lhe dado a vida.
O presente de um elogio
Um simples e sincero, "Você fica muito bem de vermelho", "Você fez um excelente trabalho" ou "A comida estava maravilhosa" pode tornar o dia de alguém melhor. Imagine o impacto de ouvir isto do próprio filho ou filha!
O presente de um favor
Todo dia, saia da rotina e faça alguma coisa gentil. Telefone para perguntar como vai, passe por lá para deixar um pão quentinho ou cortar a grama. Ajude-a a entender aquela carta ou conserte aquela torneira que pinga sem parar.
O presente da solidão
Há momentos quando não queremos nada além de ficarmos sozinhos. Seja sensível a esses momentos e dê o presente da solidão respeitando a sua mãe como pessoa sem entretanto deixar dúvidas quanto ao seu apoio incondicional.
O presente da disposição alegre
O caminho mais fácil para nos sentirmos bem é dizer uma palavra gentil a alguém, especialmente à nossa mãe! De fato, não é tão difícil assim dizer, "Olá" ou "Muito Obrigado."

Esta sugestão foi retirada do site:


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Trabalhando com a temática ÍNDIO - JOGO DO TOTAL 10

Trabalhar com o ÍNDIO, leva os alunos a perceberam a importância de valorizar e respeitar as diferenças culturais entre os povos. É uma forma divertida de aprender e vivenciar valores por meio do conhecimento de novas culturas.






JOGO DO TOTAL 10







Jogo do total 10

Comece cantando a música dos 10 indiozinhos;

Depois, faça com a gurizada, uma dobradura em jornal, do barquinho - para representar o bote:
Imprima, ou faça xerox, em papel clor card.



Use quatro cores diferentes, pois assim, as crianças terão que diferenciar atributo físico (pois há três tipos diferentes de índios). Tamanho, pois a folha deve ser ampliada para que alguns fiquem maiores e cor, já que serão 4 cores diferentes.



Pode-se colocar, em um mesmo lado do dado, dois índios ou mais. Para que possam ser comprados dois, ou mais, de uma única vez.



Distribua em um dado, de forma que todos estes aspectos estejam disponíveis. Cada criança joga o dado e seleciona o índio que tirou, colocando-o na canoa. Vai ganhando quem conseguir fechar o total 10.





SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

Proporcionar o contato com costumes e histórias indígenas;
Hora do conto com lendas;
Culinária - bolo de mandioca;
Confecção de instrumentos;
Confecção de utensílios como copos e pratos com argila;
Fazer dramatizações baseadas em lendas indígenas;
Construir índios de sucata;
Construir lanças, ocas, canoas, adereços, arco-e-flecha;
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Síndrome de Down - Acabe com o preconceito


Síndrome de Down: acabe com o preconceito


Exclusão, intolerância e preconceitos são causados pela falta de informação.

Então é bom saber: a Síndrome de Down é mais comum do que se pensa - a proporção é de um para cada 600 bebês nascidos - e os portadores têm, por mais que se diga o contrário, capacidade para levar uma vida praticamente independente e conviver em sociedade.
Qualquer casal pode ter filhos portadores e o erro genético acontece na produção das primeiras células do bebê. Portanto, nada tem a ver com problemas durante a gravidez. "Por se tratar de uma doença genética, não existem culpados", diz o Dr. José Rodrigues Coelho Neto, pediatra cooperado da Unimed Paulistana. É sabido apenas que a idade da mãe aumenta a probabilidade da ocorrência da síndrome, especialmente após os 35 anos.
A doença genética é causada pela presença de um cromossomo a mais em todas as células do indivíduo. Em vez de ter 46 cromossomos em pares, como é comum, o portador tem três cromossomos 21. Isso resulta em um tipo físico semelhante, retardamento mental, dificuldade de aprendizado e, comumente, má formação de alguns órgãos internos.
Como agir - Se sua criança nascer com Down, a primeira coisa a fazer é verificar se ela apresenta alguma das doenças que os portadores frequentemente têm, como hipotireodismo congênito e problemas cardíacos. Quaisquer doenças devem ser tratadas normalmente.
Em segundo lugar, é necessário o estímulo precoce da criança. Isso significa que ela deve acompanhar as atividades da família e pode freqüentar uma escola comum. "A orientação é estimular a criança ao máximo", diz Coelho Neto. "Encorajamos para que tenham vidas social e profissional normais, dentro do potencial que cada um individualmente apresenta", completa.
Existem, é claro, variações de dificuldades de aprendizado, não explicadas cientificamente. Mas o desenvolvimento da criança pode ser surpreendente. "Os pais devem estimular a independência. Os portadores devem trabalhar e ser produtivos", defende o pediatra. Com informação, a vida não precisa imitar a arte.

Fuja dos mitos sobre a Síndrome de Down

- Problemas com a gravidez, como quedas da mãe ou emoções fortes, não causam Síndrome Down no bebê

- Qualquer casal pode ter filhos portadores

- É uma deficiência genética e, como tal, não é contagiosa

- O risco de ter um bebê portador da síndrome não aumenta conforme o número de bebês tidos pela mulher. Aumenta um pouco, isso sim, para mulheres acima de 35 anos

- Não existem graus para a síndrome. O que existem são variações de problemas de saúde e capacidade de aprendizado como em todo ser humano

- O portador pode ter uma vida quase independente. Mas se tiver filhos, estes terão grande chance de ter as mesmas características genéticas

- A criança com Down não deve ser isolada das outras ou do convívio social. Pelo contrário: o estímulo precoce e o convívio com crianças de todos os tipo contribuem para o seu desenvolvimento.


Quer saber mais?

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(A imagem acima foi retirada deste site)
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IDÉIAS DE PARA A PÁSCOA RECOLHIDAS NA NET







Esta cestinha com garrafa pet é do BLOG DA JACIRINHA - está listado nos meus links logo acima, recomendo uma visita, pois tem maravilhas. Idéias práticas e muito criativas.













Pessoal estas idéias foram recolhidas pela net, são sugestões de sites, blogs e do picasa. Se alguém for proprietário desta imagem e achar que é necessário colocar os devidos créditos, farei com o maior prazer. Entre em contato.
















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Site com atividades para a Páscoa


Este site disponibiliza atividades, jogos e brincadeiras para a Páscoa.



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DIA DO CIRCO


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Quais contos devemos usar?


Histórias para crianças (faixa etária/áreas de interesse/materiais/livros): 1 a 2 anos

A criança, nessa faixa etária, prende-se ao movimento, ao tom de voz, e não ao conteúdo do que é contado. Ela presta atenção ao movimento de fantoches e a objetos que conversam com ela. As histórias devem ser rápidas e curtas. O ideal é inventá-las na hora. Os livros de pano, madeira e plástico, também prendem a atenção. Devem ter, somente, uma gravura em cada página, mostrando coisas simples e atrativas visualmente. Nesta fase, há uma grande necessidade de pegar a história, segurar o fantoche, agarrar o livro, etc..

2 a 3 anos: Nessa fase, as histórias ainda devem ser rápidas, com pouco texto de um enredo simples e vivo, poucos personagens, aproximando-se, ao máximo, das vivências da criança. Devem ser contadas com muito ritmo e entonação. Tem grande interesse por histórias de bichinhos, brinquedos e seres da natureza humanizados. Identifica-se, facilmente, com todos eles. Prendem-se a gravuras grandes e com poucos detalhes. Os fantoches continuam sendo o material mais adequado. A música exerce um grande fascínio sobre ela. A criança acredita que tudo ao seu redor tem vida e vivência, por isso, a história transforma-se em algo real, como se estivesse acontecendo mesmo.
Segunda Infância: Fantasia & Imaginação (dos 3 aos 6 anos)
Fase lúdica e predomínio do pensamento mágico;
Aumenta, rapidamente, seu vocabulário;
Faz muitas perguntas. Quer saber "como" e "por quê ?";
Egocentrismo - narcisismo;
Não diferenciação entre a realidade externa e os produtos da fantasia infantil;
Desenvolvimento do sentido do "eu";
Tem mais noção de limites (meu/teu/nosso/certo/errado);
Tempo não tem significação - não há passado nem futuro, a vida é o momento presente;
Muitas imagens ainda completando, ou sugerindo os textos;
Textos curtos e elucidativos;
Consolidação da linguagem, onde as palavras devem corresponder às figuras;
Para Piaget, etapa animista, pois todas as coisas são dotadas de vida e vontade;
O elemento maravilhoso começa a despertar interesse na criança.

Dos 6 aos 6 anos e 11 meses, aproximadamente:
Interesse por ler e escrever. A atenção da criança esta voltada para o significado das coisas;
O egocentrismo está diminuindo. Já inclui outras pessoas no seu universo;
Seu pensamento está se tornando estável e lógico, mas ainda não é capaz de compreender idéias Só consegue raciocinar a partir do concreto;
Começa a agir cooperativamente;
Textos mais longos, mas as imagens ainda devem predominar sobre o texto;
O elemento maravilhoso exerce um grande fascínio sobre a criança.

Histórias para crianças (faixa etária/áreas de interesse/materiais/livros):
3 a 6 anos

Os livros adequados a essa fase devem propor "vivências radicadas" no cotidiano familiar da criança e apresentar determinadas características estilísticas.
Predomínio absoluto da imagem, (gravuras, ilustrações, desenhos, etc.), sem texto escrito, ou com textos brevíssimos, que podem ser lidos, ou dramatizados pelo adulto, a fim de que a criança perceba a inter-relação existente entre o "mundo real", que a cerca, e o "mundo da palavra", que nomeia o real. É a nomeação das coisas que leva a criança a um convívio inteligente, afetivo e profundo com a realidade circundante.
As imagens devem sugerir uma situação que seja significativa para a criança, ou que lhe seja, de alguma forma, atraente.
A graça, o humor, um certo clima de expectativa, ou mistério são fatores essenciais nos livros para o pré-leitor.
As crianças, nessa fase, gostam de ouvir a história várias vezes. É a fase de "conte outra vez".
Histórias com dobraduras simples, que a criança possa acompanhar, também exercem grande fascínio. Outro recurso é a transformação do contador de histórias com roupas e objetos característicos. A criança acredita, realmente, que o contador de histórias se transformou no personagem ao colocar uma máscara, chapéu, capa, etc..
Podemos enriquecer a base de experiências da criança, variando o material que lhe é oferecido. Materiais como massa de modelar e argila atraem a criança para novas experimentações. Por exemplo, a história do "Bonequinho Doce" sugere a confecção de um bonequinho de massa, e a história da "Galinha Ruiva" pode sugerir amassar e assar um pão.
Assim como as histórias infantis, os contos de fadas têm um determinado momento para serem introduzidos no desenvolvimento da criança, variando de acordo com o grau de complexidade de cada história.
Os contos de fadas, tais como: "O Lobo e os Sete Cabritinhos", "Os Três Porquinhos", "Cachinhos de Ouro", "A Galinha Ruiva" e "O Patinho Feio" apresentam uma estrutura bastante simples e têm poucos personagens, sendo adequados à crianças entre 3 e 4 anos. Enquanto, "Chapeuzinho Vermelho", "O Soldadinho de Chumbo" (conto de Andersen), "Pedro e o Lobo", "João e Maria", "Mindinha" e o "Pequeno Polegar" são adequados a crianças entre 4 e 6 anos.

Histórias para crianças (faixa etária/áreas de interesse/materiais/livros): 6 a 6 anos e 11 meses
Os contos de fadas citados na fase anterior ainda exercem fascínio nessa fase. "Branca de Neve e os Sete Anões", "Cinderela", "A Bela Adormecida", "João e o Pé de Feijão", "Pinóquio" e "O Gato de Botas" podem ser contadas com muitos detalhes. Nesta etapa a criança já consegue recontar e até dramatizar uma história.

Livros só com imagens, que estimulem a criação de uma nova história com base na interpretação de acontecimentos são ótimos.
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Como selecionar as histórias que vamos contar?




1.º - De acordo com a idade

Fase Pré-Escolar - Período maternal (Dos 2 aos 4 anos )


Período Pré-Primário (Dos 4 aos 6 anos)
Fase Escolar - 1.º Período (Dos 7 aos 8 anos)


2.º Período (Dos 8 aos 9 anos)


3.º Período (Dos 9 aos 10 anos)




O período maternal é a fase pré-mágica. O mundo da criança limita-se ao ambiente circundante em que ela vive. Sua imaginação acha-se ainda latente, e por isso, somente os seres, as coisas e as pessoas com que convive, podem ocupar-lhe a atenção.
No pré-primário, que se inicia aos 4 anos, entra o infante na fase mágica, e a fantasia desponta criadora e atuante. Abrange os 3 períodos: o 1.º aos 4 anos; o 2.º aos 5; e o 3.º aos 6 anos. Neles já entram as narrações clássicas, como as estórias de Dona Baratinha, Os Três Porquinhos, Chapeuzinho Vermelho etc. Na fase escolar a criança começa o aprendizado de leitura, que se faz normalmente nas escolas primárias. O enredo, girando em torno de estórias de animais, de aventuras e de encantamento, desperta o interesse pelos conflitos e lances culminantes que se entretém.




2º - Conforme as espécies e gêneros literários



De um modo geral, a Literatura Infantil comporta as mesmas espécies e gêneros da Literatura Geral. Assim, há modalidades em prosa (contos, novelas, romances, fábulas, apólogos, peças teatrais etc.) e em verso (narrativas ritmadas ou rimadas como os romances ou xácaras, as parlendas, e todas as composições singelas que compõem o patrimônio da chamada "poesia infantil"). Destacaremos algumas espécies, que informam particularmente as letras infantis.


Contos de Encantamento - São narrações em cujo enredo ocorre qualquer fato extraordinário ou inverossímil, tais como as metamorfoses fantásticas, sortilégios estranhos, fórmulas cabalísticas, talismãs invencíveis etc. Enfim, é o império absoluto do impossível, da mágica e do imprevisto. Seria suficiente evocar estórias como as de "Aladim e a Lâmpada Maravilhosa, "O Pássaro de Ouro", "A Bela Adormecida no Bosque", "A Gata Borralheira", "O Pescador e o Gênio" etc. Numa dessas ficções basta uma senha ser proferida para que algo incrível ocorra. É o caso do Ali Babá com seu providencial "Abra-te, Sésamo!", chave infalível para a remoção de obstáculo que veda a entrada da caverna famosa. Noutra é uma ave que se transforma em esbelto e elegante mancebo, como em "O Papagaio Real". Naquela outra uma linda donzela, ao ser espetada na cabeça por um alfinete, vira uma pomba branca, e numa pomba que fala, como sucede na "Moura Torta".


Contos de Fadas - São também contos de encantamento, nos quais ocupam as fadas lugar de evidência. Mas o que são fadas ? O termo remonta ao grego, com a significação de "Brilho", "Fulgor" tendo chegado até nós pelo latim através de "fatum", a que se prendem na mesma família etimológica outras palavras como : fado, fatal, fatalidade, fábula etc. A palavra "Fada" ainda integra o léxico em expressões de sentido delicado e laudatório: trabalho de fada, mãos de fada, dedos de fada etc.
Filhas da imaginativa popular, as fadas surgiram no declinar do paganismo, herdeiras de determinadas peculiaridades que as crenças mitológicas haviam atribuído às ninfas, às ondinas, oríades, dríades etc. Podemos considerá-las irmãs das druidesas, entre os celtas, e das valquírias entre os germanos. Na França, vemo-las como o elemento maravilhoso dos romances de cavalaria.
As fadas, conforme as lendas que as inspiram, dispõem de poderes mágicos. De preferência, elas deles usam para beneficiar um afilhado, ou seja, um indivíduo que ao nascer, lhes é confiado a proteção. Podem cumulá-lo de dons admiráveis, como riqueza, beleza, fortuna, poder etc. Presidem, assim, à evolução de um destino, e daí a origem do nome latino "fatum", - destino.


Estórias Acumulativas - São narrações em que os episódios sucedem-se consecutivamente encadeados, numa seqüência pela qual os casos anteriores se repetem face à representação de outro. Os casos acumulam-se então gradualmente até o desfecho, que afinal refere-se ao próprio início da narrativa. O exemplo típico dessa espécie vamos encontrar na estória da formiguinha, cujo pé ficou preso na neve. São estórias que agradam particularmente a crianças novas, pois sua técnica baseada na iteração, possibilita maior facilidade ao acompanhamento do enredo.


Estórias de Aventuras - Narrações entremeadas de acidentes e episódios empolgantes por que passam personagens destacadas, centralizadas na figura de heróis, caso seja mais de um. O assunto dessa espécie é bem variável: ora se prende a lances épicos e dramáticos (como no caso de cavaleiros medievais de marinheiros e piratas, de vaqueiros e bandoleiros, de espadachins etc.), ora a casos envolvendo enigmas e surpresas (como nas narrativas de mistério e nos contos policiais), por vezes a fatos simplesmente pitorescos ou de peculiar ineditismo (como nas ficções de fundo cientista ou nas de conteúdo humorístico).


Fábulas - Narrações que visam explicar a origem de certas particularidades de um ser ou coisa. Assim o porquê da rivalidade ou animosidade entre animais como o cão e o gato, o motivo da existência do rabo nos macacos, a razão pela qual a goela da baleia é estreita etc. Muito conhecido é o conto "A Festa no Céu", que nos informa a causa do aspecto característico do couro do sapo, tão salpicado à maneira de remendos.






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Como se conta contos de fadas?


OBS: Este texto é baseado na linha Waldorf, que tem uma pedagogia que enfatiza a necessidade de educar a alma das crianças. Muita coisa recebo por e-mail ou em palestras e seminários, com o tempo, a fonte se perde e eu não faço a mínima idéia de onde o conteúdo foi retirado. Mas como é muito interessante, acho que vale a pena nós partilharmos, independente de quem o publicou.


Muitos pais se perguntam se deve ou não contar contos de fadas para a criança. Os preocupa se lhe fará mal tal ou qual passagem horrenda, pois no conto se relatam acontecimentos cruéis que poderiam perturbar a inocência da criança. Muitas vezes pensando assim se decide eliminar tais contos. Em conseqüência, se priva a criança do melhor alimento para a alma, porque nos verdadeiros contos de antigamente estão contidos acontecimentos da alma, que têm suas raízes nas forças construtivas da humanidade. Os antigos sabiam disso e relatavam de forma tradicional os contos aos seus filhos. Dando-lhes vida aos contos de fadas ao relatá-los novamente, avivavam as crianças com a variedade dos acontecimentos narrados, avivando assim ao mesmo tempo suas próprias almas de adultos.
Uma boa narrativa comove ativamente a alma; dá asas aos sentimentos, ativa uma sã vontade e estimula a mente num entre jogos de pensamentos.
Com o conto de fadas bem narrado ativa-se e intensifica-se toda uma série de experiências na criança: passam por sua alma, uma atrás da outra, compaixão, crítica, tensão, alívio, tristeza, alegria, medo, coragem, etc.
Tais emoções não fazem mal à criança se a narrativa se constitui claramente de causa e efeito e prevalecer no final o sentido de justiça tão almejado pela criança que quer ver o mal sendo castigado e o bem recompensado. Fortalecendo assim na criança sua confiança no trunfo da bondade, fortifica-se também sua confiança na vida. Tudo isso estimula também as funções orgânicas e age benignamente. Contribui também a que aprenda a frear sua eventual inquietude e que não se perca nos anos posteriores num sentimentalismo barato por coisas superficiais.
Se conseguimos ainda, respeitando-a guiar sua vontade sem quebrá-la, dispor de forças suficientes para reparar (superar o grave, o sangrento, o cruel dos contos de fada sem impressionar-se mais do que o devido; e essa capacidade será transformada, mais tarde, numa fonte permanente de novas forças. (O Dr. Bruno Bettlheim afirma que “os contos de fadas são a chave para ajudar as pessoas a desembaraçar os mistérios da realidade”).
Quanto mais a privamos destes contos de dragões e bruxas, etc, tanto mais fraca resultará sua alma de adulto. Mais tarde, quando as asperezas e as durezas da vida golpearem, lhe faltará o valor e a firmeza de haver aprendido através dos acontecimentos dos contos de fadas; seu comportamento será como um barco sem leme, açoitado pelas ondas da vida. Se os pais e os professores lhes proporcionaram esse “valor e coragem” destacados nos acontecimentos dos contos, se estas qualidades foram semeadas qual semente de força moral em sua alma, manejará o leme de sua sorte (destino) com a mão direita e segura, e estará preparado e armado contra as provas da vida, contra a intriga, o engano e o ódio, contra a sedução e o sofrimento.
Com o passar dos anos, quando ressurgem do fundo da alma as experiências obtidas de escutar com atenção os contos de fadas na nossa infância, as impressões que recebemos nos abrem e apresentam um aspecto bastante diferenciado; entendemos melhor seu conteúdo com a base adquirida na própria experiência; nos servem para dar-nos solidez interior e lucidez na crítica.
Nos verdadeiros contos de fada (dos Irmãos Grimm) há uma lei impecável: “a recompensa do bem e o castigo do mal”. Esta lei forma a base na alma infantil. Mais tarde, verificamos que surgiu, no íntimo do homem a faculdade de discernir entre o bem e o mal que nos dá uma clareza na consciência e nos ajuda nos momentos de decisão; trata-se de um profecia, solução de problemas, de mantermos no caminho certo da verdade, do bem, da compaixão, do sentimento nobre e muitos tesouros para a vida em comunidade.
As profundas impressões vividas na infância mantém sua força. Quando o príncipe circundado de luz vence o dragão, quando esse ia devorar a bela princesa, a criança se identifica com essa coragem triunfal que mais tarde, do fundo de seu ser surge e ajuda a trazer luz na escuridão da vida, impulsionada por essa recordação.
Por esta razão não devemos eliminar nenhum dos contos de fadas tradicionais. Gradualmente temos de contar os contos colecionados pelos Irmãos Grimm e Bechstein. Não devemos selecionar nem adaptar, abreviar ou trocar nada por “algo” que nos pareça melhor. Devemos começar com os contos simples e logo mais tarde aos 5 anos mais ou menos até os 6 continuar com alguns mais complicados, cheios de interessantes e emocionantes acontecimentos. São benfeitores, e mais tarde darão frutos como forças protetoras ante as vicissitudes e obstáculos que se apresentam no caminho da criança nos seus anos vindouros.

Um abraço a todos
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